1 de maio de 2020

Muito além do SARS-CoV2...

Olá, olá, olá, o SARS-Cov2, vírus pertencente a família do coronavírus  e que causa a doença conhecida por COVID-19 esta aí e nos traz muito mais que uma doença, nos faz refletir e ter um olhar diferenciado sobre nós e o próximo, ou pelo menos deveria. Pois bem vamos compreender alguns conceitos.
  
Atualização de especialistas sobre o coronavírus SARS-CoV2 que ...


Os Vírus

Os vírus são partículas biológicas acelulares e que não conseguem apresentar um metabolismo próprio. Por essa razão são considerados parasitas intracelulares obrigatório, ou seja, necessitam estar dentro de uma célula (animal, bactéria, planta, etc.) para que consigam produzir novas cópias. Desta maneira, muitos vírus não conseguem sobreviver por muito tempo fora de um organismo. O que vai determinar sua sobrevivência são alguns fatores como o clima, temperatura, quantidade de radiação solar, superfície em que se encontra, entre outros.

O SARS-CoV2, como já mencionei, pertence a família dos coronavírus, grupo esse, já conhecido desde a década de 60. Segundo a classificação de Baltimore, esse vírus está inserido no grupo IV, que são vírus (+) ssRNA. Traduzindo, tais seres apresentam em sua constituição uma molécula simples de RNA como material genético e ainda esta fita pode se comportar como mRNA (senso positivo). Isso representa de certa maneira, uma maior facilidade para este grupo se multiplicar dentro das células hospedeiras, uma vez que não existe a necessidade de união com o DNA da célula parasitada.

O SARS-Cov2

Todos os estudos sobre esse organismo ainda são muito recentes e muitos ainda incertos. Existe uma provável origem que seria através da divergência do coronavírus de cobra, o que é questionado, uma vez que estudos recentes demonstram que seu material genético tem 99% de semelhança com a carga genética de um mamífero denominado pangolin, encontrado na Ásia, sendo assim, podemos identificar sua provável origem de divergência e mutação viral.

Este vírus infeta o organismo através das vias respiratórias e úmidas do corpo (boca, nariz e olhos), graças a presença do gene/enzima ECE2, presentes em células humanas. O vírion (nome dado a toda estrutura viral) se funde a membrana lipídica da célula hospedeira liberando seu RNA, que por sua vez é lido pela célula infetada produzindo proteínas que inibem o sistema imunitário e ajudam a sintetizar novos vírus, que são então, liberados infetando novas células ou depositando-se em gotículas que são liberadas na tosse ou no espirro.  


SARS-Cov-2 Replication Cycle and Inhibitors


A COVID-19 (do inglês COrona VIrus Disease 2019) é uma doença infeciosa  causada pelo coronavírus da Síndrome Respiratória Aguda 2 (SARS-CoV2). Apresenta como sintomas comuns a febre (87,9%), tosse seca (67,7%), fadiga (38,1%), expectoração (33,4%), desconforto respiratório (18,6%) e dores articulares/musculares 14,8%. Cerca de 80% dos casos confirmados são ligeiros ou assintomáticos tendo em sua maioria uma recuperação sem sequelas. Por outro lado, 15% apresentam infeções graves necessitando de oxigênio e 5% são muito graves apresentando a necessidade de ventilação. Casos muito graves podem evoluir para pneumonias graves, insuficiência respiratória grave, falência de vários órgão e morte.

Vale ressaltar, que apesar de ter uma capacidade infetante muito alta, esse vírus apresenta um índice de mortalidade muito baixo quando comparados a vírus existentes: o vírus da raiva apresenta uma taxa de 99,9% de mortalidade dos infetados, Ebola Z, 83% e o Ebola S, 54%.

Por que ficar em casa?

Analisando toda essa situação, por qual motivo devemos ficar em casa uma vez que o indicie de mortalidade é baixo?

Pois bem, devemos lembrar que por mais que 80% da população que venha a se infetar pelo vírus não sofra nenhum sintoma, estamos cercado pelo restante da população que pode apresentar, essa população são nossos avôs e avós, nossos pais, aquele familiar e amigo que apresenta alguma doença ou outra comorbidade que o coloca em grupo de risco, e a própria sociedade como um todo.

Dessa maneira nos precavendo e utilizando os EPIs (Equipamentos de proteção individual), contribuiremos para evitar uma maior propagação do vírus. O período em que vivemos (outono/inverno) apresenta os maiores índices de propagações de doenças, uma vez que são estações com temperaturas mais amenas e temos a tendência de ficarmos mais agrupados em ambientes fechados, o que por sua vez gera um maior índice de propagações de doenças virais e bacterianas.
Por outro lado, sabemos que nossos sistemas de saúde não apresentam equipes e leitos/ equipamentos que possam atender elevados casos de doenças, principalmente pela pandemia causada pelo coronavírus.

Desta maneira, devemos sim, deixar de lado nossas vontades egoístas e levar em consideração o próximo, devemos EVITAR a circulação em locais movimentados e caso não seja possível evitar, uma vez que precisamos trabalhar, comer, etc., que possamos então saber fazer a devida proteção e higienização, que possamos ainda utilizar de nossas saídas para resolver tudo que precisamos de uma única vez e principalmente ajudemos aqueles que estão no grupo de risco e não podem ou não deveriam sair.

Podemos lembrar que recentemente no Japão, após o desastre nas usinas nucleares, os idosos se colocaram a disposição para trabalhar evitando assim, a contaminação dos mais novos que apresentam uma vida pela frente e é o grupo em idade reprodutiva, assegurando o futuro da nação. Que possamos então assegurar a vida desses que tanto fizeram pela gente e aqueles a quem temos muita estima.

Espero que esse texto possa lhe tirar dúvidas, lhe trazer conhecimento e ainda uma profunda reflexão.

Meu grande abraço,
Luciano Mizael


Veja atualizações diárias em:



Referências:

https://www.antibodies-online.com/resources/18/5410/sars-cov-2-life-cycle-stages-and-inhibition-targets

27 de fevereiro de 2020

Mais um ano, Novas turmas e Novos ideias práticas

Olá, Olá, Olá, quero desde já desejar a todos um ótimo ano, na verdade já tenho algumas aulas praticas de pelo menos um 3 semas, mas não consegui fazer esta postagem antes.

Vamos lá, vou começar, primeiramente os alunos dos nonos anos já fizeram duas semanas de praticas, a mais recente foi desenvolvido uma "super pista de corrida" na qual os alunos puderam fazer cálculos de velocidade média e no final uma corrida maluca de carrinhos.













Agora, na primeira semana de aula, essa turma fez uma atividade de conversões de medidas. Utilizaram objetos quaisquer para mensurar o perímetro de alguns item, como, mesa, porta, aquário, entre outros,  após essa medição eles deveriam com auxilio de um paquímetro,  determinar quantos centímetros esse objetos escolhido tinha e por fim converter o objeto escolhido para o SI.














Já com os alunos do 3º Ano do ensino médio, eles fizeram a extração do DNA das células bucais utilizando a técnica do vídeo do Manual do Mundo. Após a extração e coloração, foi colocado parte do material no microscópio para visualização da estrutura.














Os alunos dos primeiros anos, tiveram uma aula sobre microscopia, estudando as partes e funcionamentos do microscópio e como complementação da aula, fizeram laminas frescas para visualização de células bucais e coradas com azul de metileno.








Já o 2º Ano, fez um experimento sobre fotossíntese e taxa de produção de oxigênio, utilizando a planta Egeria densa fizemos 4 amostras, uma com papel celofane azul, outro vermelho, outro verde e por fim um tubo sem nenhum papel,  as quatro amostras ficaram expostas a iluminação e por fim foi observado em qual tubo apresentava maior taxa fotossintética.

                                      








Por fim, os alunos dos 8º anos, por duas semanas criaram um Sistema Solar utilizando objetos reciclados, neste caso, deveriam usar a imaginação e criar planetas somente os os objetos que estava disponível para eles, e a finalização ficou ótima.